sábado, 27 de junho de 2009

Moonwalker

Ainda sobre o Michael, o Bruno (Urbe) relembra o que é obrigatório para todos os ratos de fliperama do começo dos anos 90: Moonwalker. A minha principal lembrança disso é do rebuliço no Sideral aqui em BC, quando meus amigos vinham me falar praticamente tendo espasmos e babando: "VOCÊVIUCARA?CHEGARAMVÁRIASMÁQUINASNOVASNOFLIPER,UMADELASÉCOMSEISBOTÕES,OUTRAÉDASTARTARUGASNINJAQUEDÁPRAJOGAREMQUATRO,EOUTRAÉDOMICHAELJACKSON,CAAAAAAAARAAAAAA!" Se é difícil pra você ler isso, imagina ouvir por trás de toda a baba e rostos derretendo. Foi nessa época que a gente experimentou um pouquinho do gosto de ser malaco, tentando colocar palitos de picolé e alumínios de Nescau pra ver se a máquina aceitava como ficha.
Apesar de possuir a trajetória mais humilde, se comparando com os outros dois jogos, Moonwalker tinha a seu favor o fato de possuir, disparado, a melhor trilha sonora (o que sempre chama a atenção, em um universo de blips e blops), e uma jogabilidade boa. Tá certo que a grande maioria vai se lembrar da versão pra MEga Driver e Master System, que nem chegam aos pés do arcade. Belíssima lembrança.

10 anos do Gigante de Ferro

Disso eu me lembro muito bem. Em 1999, eu era rato do Imdb e do Rotten Tomatoes, e me lembro que os dois deram destaque pra uma animação desconhecida (pra quem acompanha cinema pelos cartazes nas salas de Camboriú, ou pelos teasers na TV da época) sobre um robô gigante. Naquele ano, chamava mais a atenção o fato de ser dublado pela Jennifer Aniston (pô, só a voz?) e pelo Harry Connick Jr. (o que depunha contra, porém, divago), do que pela premissa aparentemente chocha - um robô gigante chega à Terra? "E daí, 99 foi ano de Matrix, cara!". No final, a letargia dos cinemas da região fizeram com que eu só assistisse o filme em VHS, no ano seguinte. E o que eu vi ficou marcado até hoje.

O Gigante de Ferro é aquela história que provavelmente já deve imaginar (um gigante de ferro acaba na Terra, um menino vira seu amigo e mentor, perigos perigos perigos, crescimento para o menino, um coração para o gigante), no entanto, o que poderia virar uma experiência absolutamente descartável nas mãos de qualquer diretor, aqui vira uma história contada com extrema delicadeza e cheia de estilo (o robô computadorizado, dublado por um Vin Diesel logo após Soldado Ryan, continua ótimo). O que não espanta hoje, sabendo que o diretor é Brad Bird, responsável por 'Os Incríveis' e 'Ratattouile'. Um filmaço, e que definitivamente não merece ser esquecido pelo tempo.

Ótima lembrança do Sadovski



Projeto White Glove Tracking


Diretamente dos arquivos do Chiphead, continuando as homenagens ao MJ, vem o White Glove Tracking. Uma iniciativa coletiva que mapeou todos os frames da histórica apresentação de Billie Jean no aniversário da Motown, pra ressaltar a luva branca. Conferem, não tem?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Agora, sim. Toca pra Neverland.


Gifs at Giftube.com

-Sou da opinião de que tem algumas informações que a gente nasce sabendo, tipo o que significa Beatles, Hitler, Rede Globo, Nescau, etc. Michael Jackson entra perfeitamente nessa categoria, especialmente pra que nasceu nasceu na primeira metade da década de 80, como eu. Conversando ontem com a Josi, me lembrei de como eu vi o clip de Thriller no Fantastico (acho difícil que tenha sido no lançamento, afinal de contas, eu tinha quase dois anos de idade), sabendo apenas que aquilo era legal demais pra deixar de ser assistido. Mesma coisa no Bad, e bem menos no Dangerous (o fundamentalismo rock amador condenava). Porém divago.

Acho que não tem muito o que ser dito sobre a morte do Michael além disso. Não creio que ele tenha envelhecido tão bem para as novas gerações (já que o estilo de superestrelismo de Michael está bem mais pro tempo do Elvis que pra época da internet), mas mesmo assim ele foi audição obrigatória pra qualquer um que tenha vivido os anos 80. E acho que dá pra chamá-lo de Rei do Pop sem qualquer demérito, até porque foi ele quem criou o ritmo ‘pop’ (aquela mistura inominável que o consumidor médio ouve).

-O Bianchini fez a eulogia definitiva: Falou em algumas músicas o que blocão nenhum poderá dizer (eu não colocaria aquele bloco mais recente nem morto, mas tudo bem). O Chico Barney também falou a real: “Michael faleceu nesta quinta-feira, um lamentável 25 de junho, apenas para deixar seu nome escrito para sempre em nossos corações - ainda que, quase sempre, com a grafia errada.”

-Acredito que apenas a morte dele pra causar essa comoção toda, chegando a confundir o Google, e derrubar o Twitter. Durante todo o período entre a internação e a confirmação da morte do MJ, uma avançanche de informações desorientou todo mundo (incluindo aí uma falsa notícia de morte do Jeff Goldblum, coitado), e fez com que portais de gigantes da comunidação tivessem que retificar manchetes algumas vezes.

- Quanto à vida pessoal, tenho mais esperança do que nunca de que seja lençada a biografia definitiva de Jackson, o maior caso do que o estrelato pode fazer com o cidadão, pro bem e pro mal.

- Enquanto isso, fica o que interessa, que é a música, nesse grande encontro, com Michael cantando pouco - mas bem demais, e de verdade! - e James Brown):

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Play Him Off, Keyboard Cat!

Taí o mais novo meme da praça, o Keyboard Cat é a resposta definitiva (seja lá quanto valha um 'pra sempre' na internet...) pra quem reclama do quanto seria bom ter uma música de fundo na vida.




Parece bobo, não é mesmo? Vamos ver a mágica em ação, então:



Mas peraí, isso é filme!
Então tá:



Mas peraí, isso é TV!
Beleza...



Não tem em português, não?
Já é!



Sobe o som, Keyboard Cat!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Isso que é relevância.


Abri o site da Folha agora há pouco, para ler a seguinte manchete em destaque: "Orkut: Aplicativo falha e afeta milhões". Já esperava o pior, porque convenhamos tá pra vir o dia em que qualquer coisa relacionada ao Orkut possa efetivamente afetar milhões de pessoas de forma significante. Mas eu, como otimista irrecuperável que sou, concedi o benefício da dúvida à Folha. Lei do Engano. A matéria fala de uma falha no Buddypoke (isso mesmo, NO BUDDYPOKE!!!) que deixou o aplicativo inoperante por ALGUMAS HORAS, com isso gerando o caos que sê vê nas ruas pelaí. Agora é só esperar o primeiro falar que a culpa é do Lula, ou algo do gênero.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

:^O



Foram reveladas as novas guitarras do Rock Band Beatles, projeto que parece ser o ápice desses jogos de simulador de música. Na mesma nota, informações de que poderão ser ligados até três microfones simultaneamente. Tudo isso à nossa disposição no dia 09/09/09, que todo mundo sabe que é o número do diabo plantando bananeira.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Supersonic!




Pra quem gosta de guitarras, ou de produtos vintage, ou de coisas boas nacionais, ou dos três, taqui a excelente pedida do blog Giannini Supersonic, blog do 90 que dá vez à esta bela guitarra e toda sua história.

Um "The Wrestler" para Thomas F. Wilson!

Bem velho, mas sem perder a relevância. Foi linkado pelo Pablo Villaça via Twitter, e eu curti demais, além d ejá ter me sido indicado pelo Vitor praticamente desde sempre. (Pronto, sessão créditos finalizada)

No começo, fiquei um pouco abismado de perceber que o cara que teve a manha de acompanhar o pique do Michael J. Fox e do Christopher Lloyd na série De Volta Para o Futuro não teve a carreira que merecia (pô, o cara roubou a cena algumas vezes durante o filme...), e depois, ao ver o bom humor com o qual ele aparentemente leva a coisa toda, e a qualidade do material que ele apresenta, dá mais indignação de ver que ele vai além do Biff (apesar de ter bastante coisa em torno do mesmo tema).

Prova disso, é o vídeo abaixo. Bem velho e bem bom.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

E o pior é que o cara não precisa...

Hayao Miyazawa é um dos caras que ajudou a desatrelar o desenho animado do nicho infantil, ou pelo menos a acrescentar nuances que fizessem com que os desenhos fossem tão interessantes pra crianças quanto para adultos. Não precisa mais provar o talento pra ninguém, depois de uma carreira mais do que estável e coroada com o Oscar pelo "A Viagem de Chihiro", ou pelo menos é o que a gente pensava.
Aparentemente, para o cidadão médio americano, ver esses filmes orientais cheios de coisas estranhas como subjetividade deve ser algo muito arriscado. É por isso que a melhor forma de divulgar um filme novo é apostando no garantido, afinal, nada se cria, já dizia o outro, nao é mesmo?


Será que só eu achei tudo muito parecido? As fontes, a distribuição dos elementos, tudo?
Tá certo que isso já é feito faz um bom tempinho, mas não pensei que um cara fodão como o Miyazawa fosse precisar dessa 'forcinha' do departamento de marketing...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Macca e o preview do Rock Band Beatles



Trecho da apresentação do Paul no Coachella, e no fundo dá pra perceber o que pode muito bem ser o Rock Band do Beatles, que será lançado em nove de setembro. Taí o que deve ser o jogo do ano, e (espero) o ato final de um formato vencedor e absolutamente inovador, porque tá na hora da nova revolução, e isso é uma coisa que o pessoal da Harmonix sabe fazer muito bem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tanto espaço...

Finalmente me rendi: tô no twitter. Não sei pra que existe tanto espaço por aí pra não se falar nada, mas tamos aí. Quem quiser me acompanhar, é só vir aqui. Vamos ver se vale a pena acreditar no hype...

A princípio, o twitter vai servir pra redirecionar meus blips, mas com o tempo é capaz de eu encontrar uma razão pra essas bobagens. E esse lance de blip eu curti: um twitter com música. Pelo menos até agora, tô me divertindo bastante bancando o DJ.

Dêem um pulo lá, seus malditos!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Ok, Good



Pô, não tem como não gostar disso. E acho muito estranho que o Ok Go ainda não tenha estourado (tá bem, todo mundo assistiu os virais, mas quem ouve a música?), porque além de terem todas as manhas certas de marketing, eles fazem sim boa música - e incrivel que nesses tempos onde todo mundo tem noção de que banda é produto, a ordem dos fatores citados anteriormente pareça mesmo correta.

domingo, 8 de março de 2009

Côzalinda!

Domingueira, a Josi tá dormindo, e eu aqui pensando no almoço. Eis que me deparo com este belo "Manual da Carne" do Estadão (acho que tá mais pra um guia, mas enfim).

Eu, esperto que sou, já estou dissecando a bagaça. Vai que cai na prova da facul?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Tinted Windows


O James Iha é o elo perdido entre a Yoko Ono e o Andy Warhol

Falei num post anterior do Tinted Windows, grupo que reúne ex-membros do Smasing Pumpkins, Cheap Trick, Fountains Of Wayne e Hanson (e pópará de rir que é sério). E o site da Rolling Stone soltou a primeira música do grupo, e pra mim tá bem mais pra Cheap Trick e Fountains que pros outros. Tá certo que as guitarras tem aquele timbre "Siamese Dream" (tá muito estilão Rocket) e o vocal é do cara do Hanson, mas tirando isso, tá aquele lance rockão de arena powerpopper que me gusta un rato. E é esperar pra ver a bagaça se vai rolar. Eu torço pra que venha coisa melhor.

Ah, dá pra ouvir a música no link da Rolling Stone!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

O revival 90`s tá aí, e não é bonito



De uma década que nos deu Milly & Vanilly, Dj Bobo e todo o eurodance (ae, Chico!), o que a gente poderia esperar?
Isso que ainda não `redescobriram` as Spice Girls, ou sei lá, o Limp Bizkit (brrrr!!!)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Ãh? - Parte dois

Bem menos WTF do que essa do Luiz Caldas (e com potencial genuinamente legal, diga-se de passagem), o Omelete acabou de noticiar um projeto de supergrupo que - esse sim - promete algo de decente. Podem me chamar do que quiser, mas juntar o carinha dos Hanson com o compositor dos Foutains Of Wayne (e "That Thing You Do" e da trilha do "Letra e Música"), mais o batéra do Cheap Trick (pode crer que é firmeza) mais o James Iha - nhé-, vai dar samba.
E vocês leram direito, NÃO ACHO HANSON UMA MERDA!

E pra quem me pentelhar, ó:

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ãh?

Não tem jeito melhor de se falar isso, então lá vai: Luiz Caldas virou rock, e não é ruim. Na verdade, o que acontece é o ambicioso projeto de reestruturação do pai do axé. De uma tacada, serão 130 músicas lançadas simultaneamente em 10 discos de gêneros diferentes (rock, frevo, forró, instrumental, em linguagem tupi, brega, dois de MPB, samba e, obviamente, axé).
Quem quiser ouvir algumas músicas no Myspace do cara vai perceber (pelo menos na parte de rock, que é o que interessa pra gente, não é mesmo?) que aquilo tá soando rock, e até a parte mais 'do mal' tá bem pesadinha (o que deixa a geral com aquele sorriso faceiro de canto de boca). Isso se deve à excelente idéia de Caldas de escalar músicos da área para cada projeto diferente (como o baterista dos Retrofoguetes no disco rock). Não é nada revolucionário nem espetacular, mas achei legal ver o velho Caldas fazendo vozinha de 'do mal' - River Rock NOW!

"Literalmente"

Ultimamente, o uso errado das aspas e do 'literalmente' têm me chamado demais a atenção. Já abstraí do menas, seje e meio/meia porque senão ia passar por grammar nazi. A questão é que o uso dos dois primeiros passa quase despercebida na grande maioria das pessoas, seja por ignorância ou por simples distração (e se vc parar pra perceber, é mais comum do que parece). É por isso que eu fiquei tão feliz de encontrar o "Blog" Of "Unnecessary" Quotation Marks. Se liga aí, Vitor.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

D-Pad Hero

Conheçam D-Pad Hero, o Guitar Hero em 8-bits.

Dica do Vitor.

Leônidas Fontes

Senoçãozice em sua essência, tá lá Leônidas Fontes


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Quem verá o visionário?

Sem nem pensar direito (e dar margem à falar merda), o filme do ano vai ser Watchmen. Baita investimento, culto em cima do teto original, controvérsias, e - como não poderia deixar de ser - uma ótima história são apenas alguns dos atrativos do filme. Mas o que me incomoda muito, e me deixa com aquela sensaçãozinha incômoda de que eu vou me decepcionar é o seguinte:


A fonte tá ok, bem no estilo do original. O elenco tá legal, curti chamar o Robert Downey Jr. genérico pra fazer o Comediante, a Zoey Deschanel genérica pra Espectral, e o Billy Crudup - baita escolha - pro Dr. Manhatan. Ao contrário da grande maioria dos fãs tru da obra, achei uma boa idéia colocar mamilos no Ozymandias. Isso para que vocês tenham uma idéia do quão paciente e compreensivo eu sou.
O que me incomoda é o tal do 'visionário' ali na parte de cima do poster. Pô, tá certo que isso é marketing, que ajuda no clima de oba-oba do filme, e tudo mais. O cara tá lançando o terceiro filme, será que não é um pouco cedo demais pra isso? Vê a história dos visionários indiscutíveis do cinema, e vê a partir de que filme eles passaram a receber esse incenso (George Lucas? Beleza, mas foi só DEPOIS do terceiro filme que ele virou 'o' cara. Irmãos Wachowsky? Aham, conta outra).
Qual é o grande mérito que faz dele um visionário? Fazer bons remakes (Madrugada dos Mortos é bom pra caramba, e aí?)? Fazer a mais famosa propaganda subliminar pro-gay da história (Aquele filme lá)?
Francamente, depois do 'Madrugada...' passei a botar a maior fé no Zack Snyder, mas depois de 300, e com toda essa onda em cima, Watchmen vai ter que ser muito, mas muito embasbacante pra alcançar às expectativas que ele mesmo tá criando. E olha que depois do 'Cavaleiro das Trevas' vai ser difícil conseguir esse truque de novo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Olha por onde anda a comédia brasileira...

...nessa discussão da Cláudia Rodrigues (que eu nem sabia que conseguia fazer 'comédia' sem aquelas risadas em playback) com uma espectadora nos EUA. Em tempos de Zorra Total sendo rotulado de "nova safra que está mudando a cara da comédia brasileira", acho que é isso que a gente merece: um lance absolutamente sem graça, sem criatividade, e sem tesão.

(Gargalhadas em playback)

O Daniel pediu, a gente responde:

Atendendo o pedido do Daniel, taí um breve questionário literário.

1. Livro/autor(a) que marcou sua infância:

- Gibis do Tio Patinhas: Nunca foi dos meus favoritos, nem me lembro de nada de especial deles (tirando a moedinha n° 1 que veio junto com um almanaque, e que eu guardei por um bom tempo), mas foi a primeira coisa que eu consegui ler. Me lembro de estar vendo as figurinhas na cama, quando de repente consegui decifrar aqueles balõezinhos.
- Menino Maluquinho; do Ziraldo: Foi o primeiro livro que eu li, e me lembro da Déia (uma amiga da minha irmã) encontrando paciência não sei onde pra me ouvir ler o livro infinitas vezes pra ela.
- Tinha uma coleção de fábulas do folclore brasileiro, ilustrada com fotos de bonecos e que agora me foge o nome, mas me lembro bem pra caramba de me encagaçar todo de medo da história da Mula Sem Cabeça e do Negrinho do Pastoreio.

2. Livro/autor(a) que marcou sua adolescência:

- A Saga da Fênix Negra; de Chris Claremont, Dave Cockrum e John Byrne
- Watchmen; de Alan Moore e Dave Gibbons
- O Cavaleiro das Trevas; de Frank Miller.
- O Iluminado; de Stephen King
- O Alienista; de Machado de Assis
- O Cortiço; de Aluísio de Azevedo
- Calvin & Haroldo; de Bill Waterson

3. Autor(a) que mais admira:

Gabriel Garcia Marquez, Hunter Thompson, Bill Waterson, Alan Moore.

4. Autor(a) contemporâneo:

Gabriel Garcia Marquez, Hunther Thompson, Chuck Palahniuk, Douglas Adams, Richard Dawkins.

5. Leu e não gostou:

O Ser e o Nada; de Jean Paul Sartre
Máquina de Pinball; de Clarah Averbuck

6. Lê e relê:

Basicamente gibis, que são mais rápidos, ou algumas passagens marcadas em alguns livros.

7. Manias:

Parar tudo pra ler. Enquanto eu estou lendo um livro, e especialmente se ele está legal, a minha prioridade passa a ser acabar de lê-lo, e eu acabo inventando desculpa pra ter oportunidade de continuar a leitura ("Que legal, fila de banco no dia 10! Tchutchurúrurururú...."). Talvez seja por isso que eu tenha lido tão pouco ultimamente.

Quem eu gostaria de respondesse?

Josi, Vitor, Jean, André (volta a postar, rapá!), e o Felipe, suíço sem vergonha que ainda não criou blog. Taí uma boa desculpa!

1000 Ways To Open A Beer

O nome diz tudo. Precisa mais?



Dá uma senhora vontade de tomar uma, nem que seja só pelo bem da ciência.

Bela dica do Felipe

Curtas

- Primeiramente, obragado à todos que me desejaram parabéns. Passei meu primeiro aniversário semi-ermitão, e foi animal. Na volta, veio o susto em perceber que quase fomos notícia. Péra lá, não consumi drogas, e nem classifico mais como jovem! Na real, embarcamos no mesmo navio, meia hora depois de desembarcar a galera do cruzeiro rave. O foda foi a piscina com um cheiraço ferrado de ranço, devido aos quatro dias initerruptos de rave em cima de um carpê. Calculem aí a marofa.

- Legal essa repercussão em cima do post do Benjamin Button (quatro comentários em blog falido é isso mesmo). Mas o que mais me decepcionou foi como Fincher e Pitt, que produziram um dos melhores filmes da última década, conseguiram fazer algo tão sem sal assim. Pra me decepcionar ainda mais, todos os filmes anteriores do diretor conseguiam se destacar (até mesmo Ali3n, detonadaço na época), enquanto esse murchou.

- Show do Little Joy em POA amanhã, e infelizmente não vou poder ir. Era a chance de dar uma bela banda pelo sul, mas com a grana curta e o trampo rolando aqui em ITJ impossibilitam. O que salva é o show em Curita, que vai rolar de certeza. Bóra lá, galera?

domingo, 18 de janeiro de 2009

O Curioso Caso do Filme que Simplesmente "Não"

É difícil ser cinéfilo tru em Balneário Camboriú. Pra resumir bem, estréias atrasadas e ingressos caros fazem com que o ânimo esfrie um pouco, e junte isso ao fato de que eu não sirvo para assistir qualquer coisa no computador (pelo menos não enquanto o monitor LCD não vem, hãhã), e você já pode entender o que me impede de tentar parecer o crítico-descoladão-vanguardista-arauto dos novos tempos. Quando eu digo num post anterior que eu comprei uns DVD`s, o lance tá mais pra “Pai, olha só o filme novo do John Cazale que eu comprei!” Tá feia a coisa...

Tudo isso pra dizer que eu assisti “O Curioso Caso de Benjamin Button” com a Giosepina nesta sexta. E foi um pouco triste, estilo jogo da seleção. Toda a torcida a favor, mas no final fica naquele empatezinho em 0X0 com o selecionado do meu bairro. O diretor é um dos melhores da geração; o protagonista é feinho, mas representa; todo o burburinho pré-Oscar aumenta as expectativas. Mas no final, fica a impressão de que o melhor do filme foi a premissa.

Estou há meia hora tentando escrever alguma coisa, mas o sono não deixa. E como vou ficar praticamente uma semana longe do blog, ficam aqui as minhas breves impressões: um filme que se perde em vários momentos, especialmente quando tem que decidir se Button deve agir como uma criança/adolescente ou como um idoso – um casal beeeeem mequetrefe (e a personagem de Cate Winslet se mostra uma verdadeira vagaba, trocando o velho Button por outro com aparência mais jovem), sem algo que realmente justifique o amor entre eles. Pra falar a verdade, a amante interpretada por Tilda Swinton parece ser uma companheira infinitamente melhor que Daisy. Na real, o filme tem uma premissa interessante, e só. Parece até que foi inspirado naquele PowerPoint que roda a internet, com aquela frase do Chaplin sobre viver a vida ao contrário (Só fica ligado porque não é do Carlitos, beleza?)

Mas o que me chamou mais a atenção vai além disso tudo, e extrapola a esfera cinematográfica pra entrar num debate bem mais contemporâneo. David Fincher, como diretor provocador que é, fez de Benjamin Button o ídolo-mor da galera que bomba na lista de mais procurados da Interpol. David Fincher vai colocar a pedofilia no Oscar. Tá certo que muitos vão dizer que “O velho Benjamin tem a mesma idade da Daisy”, que é a mesma coisa que dizer que não estava apreciando fotos de crianças nuas, mas sim baixando material de pesquisa pra um livro. Ele ainda tenta jogar uma pras coroas colocando a velha Cate Blanchett catando o jovem Brad Pitt, o que já derruba a teoria de misoginia patológica. Enfim, um filme para Pedobears e Susanas Vieiras assistirem com seus netinhos, e dali quem sabe fazer um escambo “cuida do meu que eu dou uma olhada no seu”.

Jovem Matusalém: estabelecendo novos padrões de "baixo" desde 2008

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Keanumeter

Taí uma boa idéia pra desvendar os mistérios da atuação de um dos maiores ícones da expressividade bovina: Um guia de expressões faciais do Keanu Reeves, completo com classificação. O impressionante é notar que ele consegue uma das expressões mais vivas quando interpreta um robô. Uma boa idéia pra ser adotada no Brasil, com os nossos atores dinâmicos e suas atuações tão variadas.

Gente, eu estou preso. Uau.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Maybe I'm Amazed...


YOU can't resist a touch of evil


Talvez não seja de se espantar a notícia de que Paul quer tocar com Ringo. O beatle que mais soube trabalhar a imagem neste quase 50 anos (!!!) de estrada alimenta uma reunião requenguele com o BBB (Beatle Big Brother, auquele mais suscetível a um "Urrú, Liverpú!" à beira da piscina), o que nunca está de mal com ninguém. Por um lado, a certeza de um sim, gráficos subindo e a imagem de bom moço mais viva do que nunca. Do outro, a chance de cantar "Octopuss' Garden" pra mais gente ainda. De novo.

Quando perguntado sobre o que acha da possibilidade de ver um show do "Live Beatles Live", o blogueiro pseudo-crica respondeu da seguinte forma:



Mas falando sério: tudo muito legal, tudo muito bem, mas queria ver o Macca vir com papinho de reunião com o John, ou até mesmo com o George, dependendo de como estivesse o chi dele.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Jabaculê 'pro bono'

Acabei de voltar das Americanas, e tá rolando uma bela oferta de dvd's. Já tão aqui em casa "O Bebê de Rosemary", "Um Dia de Cão", "O Franco-Atirador" e "Como Enlouquecer Seu Chefe" (esse que acompanha "Pagando bem, que mal tem?" na categoria tradução chinelosa).

Acho que não tem muito o que ser dito de qualquer um deles, a não ser o último. Um neo-cult de Mike Judge foi lançado cheio de esperanças mas naufragou nas bilheterias, provavelmente pela expectativa 'no brainer' dos fãs (e detratores) de Beavis & Butt-Head, sua maior criação. Uma pena, porque o filme faz divertidas críticas ao cubículo lifestyle. Assistir este filme hoje, depois do fenômeno The Office tira todo o ineditismo da experiência, mas dá também uma ótima dica da origem da coisa toda. Imperdível.

Mash-ups

Dois mash-ups animais pra dar aquela animada na terça:

Britney & Madonna vs Pixies


Katy Perry vs Bloc Party (o melhor que eu ouvi até agora)

Ano novo, blog novo!

É o que promete o blog mais promissor de 2009. Com vocês, Josiepina Lepitski, que ganha disparado o prêmio de melhor pseudômino. :*

2009!

Chegou! E a virada de ano do litoral norte catarinense finalmente engrenou. Nos últimos dias do ano, o já tradicional pandemônio turístico tomou conta da região, trazendo alívio pro comércio e desconforto pra todo o resto. Mas o clima é de festa aqui no blog, e então ficam aqui dois discos novos que eu ando ouvindo bastante, e que casam bem com o verão. De dia: Lykke Li. À noite: Late Of The Pier. Enjoy.