quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Antecipando algumas mudanças

Vcs viram o blogroll? Pois é, algumas pequenas (e desajeitadas) mudanças, mas tudo em nome do social.

E eu sei que prometi não fazer listas nem nada, mas tava vendo algumas por aí e me deu vontade de recomendar uma música apenas pro pessoal que acompanha o Jovem Matusalém. Nem pensa em entrar em qualquer lista de melhores do ano, passa longe dos rótulos de vanguarda, ou da mira da grande mídia. No entanto, animou bastante o meu ano, com toda a sua despretensão divertida. "I Wanna Be A Private Jet" tem citaçõezinhas bem legais de Paul McCartney (começando pelo nome, obviamente), e daí pra frente, é só animação. Porque eu curto muito essas músicas que tomaram Red Bull.

(Just Like) Starting Over

(post de final de ano sempre é clichê. Sempre)

Pois é, se acaba mais um ciclo, e o Jovem Matusalém se despede de 2008 cheio de planos e novidades para 2009. Dessa vez, vou tentar fazer algo diferente, e esquecer de listar coisas e prometer outras, mais pela vontade real de mudar e fugir um pouco de qualquer cerimônia vazia, que por descrença de qualquer coisa. Porque este ano que acaba agora foi de tudo, mas no geral foi bom pra caramba. E eu certamente devo isso à todos os amigos que esiveram juntos todo esse tempo. Você acha que eu tô falando de você? Pois é, acertou.

Feliz 2009, gurizada.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Riogringa

Blog novo no blogroll: “Adventures of a Gringa in Rio

Diversos fatores fazem com que vocês gostem de diversos blogs. Ali mesmo no blogroll dá pra perceber: temos uns mais temáticos, técnicos, uns mais voltados à linkar outros (e que conseguem ser tão pessoais quanto qualquer 'diário virtual'), e uns de atualização escassa (je m'accuse!). Mas tem um tipo que me atrai muito, que é o que mistura as bolas, e acaba virando tal qual o home office (e que é a cara desses nossos tempos globalizados) bagunçado e brilhantemente humano que a gente encontra em qualquer casa (novamente, je m'accuse).

O Riogringa é um exemplo claro e interessantíssimo disso. Uma professora de inglês e de dança que veio dos Estados Unidos pro Brasil, e que mistura descobertas pessoais com experiências profissionais. Desde a recomendação gringa dos nossos churros (nota do blogueiro: obviamente), ao espanto com o nosso cachorro-quente 'de buffet', ao contrário do hó-dó americano seco, passando pela surpresa com o alto custo de vida, desigualdades sociais e a saudade de casa (aliviada com uma ida ao Starbucks).

Mas o que mais me chamou a atenção não foram esses episódios – porque sim, alguns blogs a gente acompanha tal uma novela-, mas as listas da blogueira enumerando, dentre outras coisas, o que os americanos não entendem sobre o Brasil, ou as melhores formas de irritar brasileiros. Achei uma ótima forma de descobrir algumas coisas sobre nós mesmo e a forma como vemos nosso país. E indico pra vocês, meus amigos leitores desse desatualizado blog.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Diquinhas da hora

Blog novo no blogroll! O Power Pop Station já foi uma revista on-line sobre este ritmo, que é o irmão-gêmeo-bom-trancafiado-numa-masmorra-Ei,-você-já-leu-"O-Homem-da-Máscara-de-Ferro?" do pop radiofônico de hoje em dia. A revista infelizemte não vingou, mas o blog permanece mantendo as antenas voltadas para a caça do rock perfeito, nem que seja apenas para que um jovem matusalém como eu possa se sentir com 19 anos por três minutos.
Blog excelente, de onde eu descobri o Radio Days, banda italiana que é um bom exemplo de power pop.

Espero que vocês curtam!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Gourmand Trash: Néctar de Banana Sufresh

A Josi sabe que eu tenho um problema, e que não encontra hora nem local pra acontecer. Isso normalmente faz com que eu fique completamente impotente (não daquele jeito, muito obrigado), e a minha digníssima companheira com uma reação que mistura nojo e vergonha de uma forma inclassificável (como dito anteriormente, não é daquele jeito!). A verdade é que eu não aprendo: tenho que experimentar as coisas mais diferentes do mundo – bem, não tão diferentes.
É um verdadeiro vício. Me lembro de uma vez comprar no Angeloni um refirgerante de um litro de menta com limão que era de um azul que lembrava o cruzamento de uma canetinha com neon, que além de me deixar com a língua azul por um dia inteiro, me deixou mijando verde. Eu devia ter desconfiado a partir do momento que eu vi que um litro de refrigerante custava menos de um real...
Mas o fato é que, seja junk food, seja um prato de gourmet, a gastronomia é uma promiscuidade da qual eu quero tirar proveito. Acho que isso vem desde o dia que eu experimentei um pedaço de presunto com mostarda e mel (e acreditem quando eu digo que esse é o meu prato top no quesito misturas comuns com sabores surpreendentes), e que juntamente com uma experiência desesperada em casa – comi as únicas coisas que tinham em casa: salame e leite condensado – me mostraram que: a) tem muita mistura boa na tua cozinha esperando acontecer, e b) se não ficar bom, o sabor logo sai da boca, e em poucas horas, do teu corpo.
Isso nos leva a nossa materiazinha de hoje (que eu espero que se torne uma série), onde eu pretendo resenhar o que me aparecer de diferente. Sejam bem-vindos ao “Gourmand Trash”.



Néctar de Banana Sufresh

A nossa estréia veio dos corredores do Angeloni de Itajaí (o melhor lugar da cidade pra encontrar as generalidades alimentícias), e me saltou aos olhos pelo motivo óbvio: Suco de Banana??? Eu já achava estranho conceber o suco de manga, que é uma fruta carnuda tal qual a banana, porém mais suculenta, e então me aparecem com isso. Só falta lançarem suco de que, abacate? Mais do que rapidamente, joguei a latinha no carrinho, sob os olhares suspeitos da Josi, e tocamos pra casa.

E a verdade é que o suco não é de todo ruim. Ele obviamente é bem encorpado (parece um mingauzão aguado), e deve agradar quem gosta da fruta – não tá no meu top 10 nem de perto. Também me pareceu ser bem natural, porque a cor não é muito forte, nem o cheiro. O sabor tá mais pra banana passa que pra fruta natural. O problema foi o um after-taste meio estranho, meio pesado. Certamente não é uma boa pedida pra acompanhar um lanche, se encaixa melhor na categoria de suco/refeição.



A impressão que fica é que a Sufresh meio que deixou a coisa rolar, sem se importar em deixar a coisa industrializada (vide sucos de morango, que tem aquele cheirão e cores vivaças). Ponto pra eles que, à sua própria maneira, tiraram leite de pedra.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tell me what you see



O relógio do computador teima em adiantar a hora do relógio sem me perguntar, como um anúncio de que o verão já está aqui. Por isso eu deixo a minha recente vida mezzo freela/ mezzo desempregado pra escrever um pouco, e curtir esse verão fictício, com o sol fictício que bate na cidade nesta quarta-feira nublada.


Pouco mais de uma semana desde o último post (o que é um puta avanço, levando-se em consideração os últimos tempos), e as mudanças continuam. Seja coçando um pouco em casa, viajando, trampando, ou apenas colocando a casa em ordem, tudo parece meio diferente. To me sentindo meio Dexter Morgan na terceira temporada (não ‘perda’!): se no começo era sobre honrar o código, depois foi sobre evoluir o código o final parece ser sobre descobrir que na verdade não há código. E isso me deixa confiante pra cacete num futuro dupirú.


No mais ficam as saudades dos amigos antigos (e das festas novas), e de manter o contato com os amigos novos. E até o amanhã!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Whoop, there goes gravity!



“Feels good to be here again”, é como abre aquela senhora música daquela senhora banda escocesa. Só falta eu me lembrar onde é o tal do 'here', porque a cabeça girou tanto, que não foram poucas as vezes onde eu senti não saber onde ficava o chão, pra poder me sentar um pouco. Mas agora eu vou ter um bom tempo pra poder redefinir o meu 'here', o 'how' e o 'when'. Agora o tempo volta a ser meu.


Pra uns eu vou dizer que eu estive num curso intensivo de sobrevivência. Foi mais de um mês de pouco sono, muito trabalho, afastamento quase que total de pessoas queridas e a luta contra o desconhecido. E olhando para trás hoje, dá pra ver o quanto valeu a pena. Pelas amizades, pela saudade que eu sei que vou matar, e pelo total sentimento de realização.


Pra outros, vou dizer que eu estava crescendo. Provando mais um pouco do lado agridoce da vida. E tendo a certeza de que o doce que eu sinto agora na boca é indescritível e inenarrável (Juvenal Vieira©). Construindo algo grande e lindo. É como o momento decisivo daqueles filme sequência que passam no domingo: o velho inimigo volta com uma nova roupagem, e a lição que a gente tem que aprender agora é outra – o que a gente consegue manter, de tudo que a gente conquistou?


Pra minha Baby, eu digo que volto, e com vontade de fazer todos aqueles nossos sonhos virarem realidade, e rápido!


Pro meu irmão, eu digo: “Viu só? Tu que me ensinou a ser assim”.

Diesel SFW XXX Party


Diesel: SFW XXX from Hansol on Vimeo.

Já tá rolando na net há algum tempo essas fotos XXX em versão Paintbrush. O que eu não tinha visto (e deveria ter imaginado que alguma mente brilhante eventualmente executaria)é o vídeo pornô 'safe for work' (pero no mucho). É um viral da Diesel - e se você assistir, gostar e divulgar, é porque mordeu a isca - mas é bom demais pra deixar passar batido.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

+/_\

Criatura e criador.

Essa é rápida e legal: hoje é dia de comemorar os 26 anos da criação do emoticon!

domingo, 3 de agosto de 2008

Rango TRU

Tou no meio da minha viagem de férias, mas vale o post pro Rango TRU, blog de culinária pra macho!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Toe Jam - The BPA

Clip do Brighton Port Authority - BPA -, projeto do Fatboy Slim com o David Byrne. Curti a música, mas o destaque não vai (somente) para ela. O clipe da "Toe Jam" (que eu tenho certeza quase que absoluta que nada tem a ver com o clássico jogo de Mega Drive) encontrou a sua sacada utilizando as tarjas de censura para fazer desenhos/animações. Tudo isso de uma forma quase que totalmente inocente, levando-se em consideração que é uma festa num apê com gente pelada pra tudo quanto é lado. Descobri nessa semana, e achei show de bola.

(NOTA: Alguém consegue hospedar os videos do Myspace no blog? o blogger fala que um tag qualquer não tá fechado...)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Muy bueno!




Baita blog pra jornalistada: o Relize Byzarro, como o próprio nome (completamente torto) diz, fala de releases curiosos, pra dizer o mínimo: de forçações de barra bem estranhas à completas bizarrices bem documentadas pelo pessoal da RBS, que tá montando um consistente núcleo de blogs. Vasculhando por lá, dá pra encontrar coisas bem interessantes.
Nota: Essa capa do Bizarro desenhada pelo Matt Groening ficou classe pra caramba, vai dizer?

É complicado...





(Antes de começar o texto, tenho que esclarecer uma coisa: sou funcionário público de um serviço fundamental em uma cidade do 'interior' (leia-se 'não capital') de SC. Isso não explica muita coisa, mas certamente complementa várias outras)

Já faz um tempinho que isso me incomoda: todo dia eu vejo “reclamações” de praticamente tudo. O problema não é o descontentamento, algo que eu acho normalmente natural, e teoricamente construtivo. O problema são as aspas. Porque o que chega até mim à rigor não são reclamações, mas é o famoso “Com essa nova lei, fica complicado...”, ou “Com esse servicinho que a Empresa X tem, fica difícil...”. E essa mistura de burrice, sarcasmo idiota e falta de culhões pra falar na cara que não gosta de algo me tira do sério.

Se eu fosse um cara chato, levaria isso de uma forma cínica, e responderia como se não tivesse ouvido nada, e fosse a reivindicação honesta de alguém que está realmente preocupado com o bom andamento do procedimento X, mas na verdade todos nós sabemos que isso não é a real. Na verdade, isso é a reclamação contida de alguém que não tem a manha de falar que acha tal coisa uma bosta ou que o fabricante daquele produto merecia enfiá-lo onde o sol não bate, mas que não sei por que motivo acho que a forma mais efetiva de conseguir expor a sua revolta é apenas sugerindo. Tenho quase certeza que o cidadão acha que cumpriu o seu papel de cidadão ao deixar subentendido que ele está absolutamente revoltado.

E o pior é que já se vê isso na mídia. Em jornais da região a gente percebe colunistas utilizando esses 'argumento', o que me faz pensar no seguinte dilema Tostines: “Nossos colunistas fazem isso por que é assim nas ruas, ou as ruas são assim porque nossos colunistas fazem isso?” A resposta, meu amigo é complicada...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

!!!




O Sieber contou a dele, e eu sou obrigado a admitir que estou pasmo até agora, por ter encontrado a minha: O I Am Neurotic é o site que nenhum Monk pode acessar. Nunca.

Ask Calvin's Dad




Mesmo sem as tiras, continua bom pra caramba: FAQ do pai do Calvin.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

É só dar trela...

...E mais um da catrefa tá com blog. Depois do discreto 'Bragaramba' e do sucinto 'Brain Bleach', tá lá a nova criação do Jean: "The Mate Diaries". E logo no primeiro post (técnicamente é o segundo, mas todo blogueiro falido faz um post curto de apresentação falida, então é o primeiro) ele destaca Julia Nunes, que manda benzaço no ukelele, especialmente nessa versão de God Only Knows.

Agora só falta o Felipe (bota uma pressão aí, Ing!) criar vergonha na cara, e eu vou poder ter o "orgulho" de falar que o meu círculo de amigos é pedominantemente blogueiro. Pensando bem, Ing, não precisa fazer muito esfoço não...

Cheers!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Podcasting

No que tange o acesso à informação, estou confortável no posto de CBS da vanguarda: sempre com aquele delayzinho amigo, em nome da boa saúde das retinas (e demais partes do corpo) alheias. O lance é que a minha vontade de conhecer o novo sempre foi bem equilibrada com uma leve cautela contra o charlatanismo cultural.

Tudo isso só pra falar que tou depois de muito tempo, finalmente aderi aos podcasts. E de cara, já recomendo dois pros leitores do Jovem Matusa. O Vida Fodona é do Alexandre Matias, e é mais simples, e que dá pra pescar muitas coisa boa, dentre as famosas 'novidades quentes', às raridades bacanudas (num dos últimos, tem o Paul tocando um medley de “A Day In The Life” com “Give Peace a Chance” que tá o bicho). Já o Qualquer Coisa é tocado pelo Ronaldo Evangelista, Paulo Terron e José Flávio Jr., e tá mais pra bate-papo indie com convidados eventuais, mas com bastante música no meio. Tudo sob o viés mais, digamos, contundente de JFJr e amigos.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Peraê


Já vai. Enquanto isso, fiquem com nossa atração musical.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Este é mais um trabalho para ele:



...E isso acabou de chegar: Diablo Cody acaba de assistir Shine A Light, e chegou à uma conclusão estarrecedora: "Eu posso estar errada, mas eu acho que os Rolling Stones inventaram o rock star". Procurado pela produção, Mick Jagger mostrou-se completamente desconcertado com a afirmação, e momento antes de fazer um pronunciamento oficial, foi bruscamente interrompido por um correspondente da CNN, que ao vivo e diretamente do blog de Cody, chegou à mais uma declaração bombástica desta sagaz arqueóloga musical: "Alguns roqueiros obviamente devem seu estilo aos Stones (Steven Tyler, Hives). Outros são menos óbvios (A persona estrambólica de Amy Winehouse e o delineador borrado são puro Keith)". O guitarrista dos Stones foi encontrado em estado absolutamente alterado: "Isso é especulação. Ela só quer ganhar um dinheiro do Google AdSense às custas dos Stones".
David Geffen, ao receber nossa reportagem, estava visivelmente extasiado com as novas possibilidades que se abriam: "Estávamos há 30 anos tentando descobrir de onde emana este espírito juvenil, e chegamos até ao ponto de contratar um músico para fazer um jingle - tão mal-feito que o coitado deu cabo à própria vida. Com esta descoberta, poderemos colocar todos os últimos 40 anos de música em perspectiva".

Infelizmente é tudo mentira, menos a parte da Diablo Cody. Aparentemente, ela assistiu o Shine a Light e achou que descobriu o mundo. Para mais informações, leia com seus próprios olhos

domingo, 25 de maio de 2008

Aviso rápido

Novo link nos recomendados, e agora o Sadovski taí.
Ainda estou quase mesmerizado com o clipe de Pork And Beans, e acho que o blog merece no mínimo uma menção. Na real, todos os blogueiros deveriam citar o clipe, porque é uma produção para nós, e - especialmente - todos os que já foram as vítimas do pop internético (ou meme - na minha opinião, o verdadeiro zeitgeist).
Algo que só poderia vir da cabeça de Rivers Cuomo.
E, de repente, vai ser legal ouvir Weezer, de novo. Nem que seja só pra aparecer lá na sua lista do Last.FM

terça-feira, 20 de maio de 2008

Tô velho, tô acabado...


I present to you the flu.

... e me recuperando de algo entre a gripe e sinusite que me detonou nessa segunda-feira, e deixou a minha terça mais molenga.
Quando eu me recuperar, uma faxina de leve nessa casa. Mas enquanto isso, o Cooking for Engineers é uma boa pedida pra quem curte cozinhar, mas não quer ser a mulherzinha da cela por causa disso. Trocando em miúdos, é culinária para dummies. Eu me incuo nessa.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

From Russia With Hate


Aqui no Brasil, o problema foi escancarado na Copa do Mundo de 98.Não, não estou falando de epilepsia nervosa, ou corrupção no futebol, mas sim sobre xenofobia. Durante a competição, vários torcedores franceses escancararam a revolta contra os estrangeiros de uma forma que, se comparada com os dias atuais, parece discreta. Mas o fato é que ela existe, e independente do motivo, seja ele político ou religioso, é responsável por verdadeiras atrocidades.
Prova disso é a reportagem “From Russia With Hate”, disponível no site Current. Um interessante mergulho na juventude neonazista russa, durante o aniversário de nascimento de Adolf Hitler, que revela muitas coisas. Primeiramente, o aumento da disseminação de violentos vídeos de cunho racista produzidos no país, e claramente subsidiados por partidos neonazistas. Depois vem o choque de ver russos aliando a doutrina nazista aos preceitos comunistas. E por último (e mais chocante), vêm a organização do grupo ultra nacionalista russo, da entrevista do líder ao campo de treinamento dos militantes, onde podemos ver o responsável pela produção e divulgação dos vídeos, e os relances do terrível destino que inevitalvelmente está guardado para a Rússia, caso não trate o problema com a dedicação que ele merece.
Uma senhora matéria.

Nike Krueger


Vai dizer que não é massa pra caralho?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Mendicância-arte


Eles cruzaram a tênue linha entre a cara de pau e a genialidade.

domingo, 4 de maio de 2008

José Mirosmar de Camargo Luciano


Intervenção poética? Viral do novo cd da dupla? Estudante da mesma escola de teatro do Jeremias? Ou apenas mais um caso de drogaceira generalizada?
"Omelette du fromage", alguem disse?

terça-feira, 29 de abril de 2008

Peitas to the masses







Cópia de camisetas utilzadas pelos seus ídolos? É na Worn Free!!!

Mutantes só do que mal acompanhado.



Eis que conseguiram quebrar a música 'imbaixável' dos Mutantes. E concordo em gênero, número e grau com Matias: tá bem chinelinho mesmo. Sabe aquelas músicas com tesão zero? Taí. Com aquela puta cara de rock corporativo que toca em comercial de banco? Taí. E aquela capaz de fazer o vivente pensar se não era melhor deixar os Mutantes lá? Infelizmente, taí.




segunda-feira, 28 de abril de 2008

Retomando as atividades

Após um período mais caído que o Padre Balão (onde o Moacyr Franco encontra Cachorro Grande) em Penha, o blog voltará em breve. Aguardem.

=)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Maísa, mas pode chamar de Dercy na menos um

Sem comentários. De tiração com Diadema, à confissão, ao moleque no final tentando falar Playstation errado de todas as formas possíveis, isso é o Sílvio Santos aderindo à geração Pikachu com a classe e garbo de sempre.
Que mané Mallu Magalhães! Maísa é o meu voto pra revelação 2008!

WWII Star Wars



Sempre curti essas modificações de brinquedos, e curti mais ainda a versão 'Segunda Guerra' dos bonecos do Star Wars. O que ficou mais legal foi o do Han Solo, vai dizer? Capturou certinho o conceito de um, sem negar as origens.


Em outro site, uma releitura steampunk ficou menos fiel, mas não menos interessante. Pelo menos, o R2-D2 e o C3PO.


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Saca só.


Drunk History

Meio velho, mas bem melhor que o video da Hayden Panettiere dirigido pelo Judd Apatow que postaram recentemente no Funny Or Die. O Drunk History é a história como deveria ser, narrada por um locutor bêbado, e com o Jack Black no papel de Benjamin Franklin.



Falando nisso, o Funny Or Die apavora.

Smackdown


Algumas pessoas diriam: "Tinha que ser em um determinado país!".

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Links!

Vocês já sacaram os novos links ali no lado?

Tem o Myspace e Tramavirtual da Souvenirs, que vai tocar em Jaraguá em BC nos dias 19 e 20 de abril, repsectivamente. Mais informações em breve, por aqui mesmo.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Descendo a rua da ladeira

Não vem que não tem: o Simonal é mestre.


Não vem ao caso discutir as qualidades do atual Casseta & Planeta (que já está mais pra lá do que pra cá há uns bons 10 anos, ponto), mas Cláudio Manoel fez história, sim, seja com as publicações do grupo humorístico, seja ajudando na renovação do humor televisivo no TV Pirata e Casseta & Planeta Urgente (dois programas revolucionários que o tempo não foi muito amigo). No entanto, a baixa qualidade do programa e seus conseqüentes filmes fez com que eu ligasse o sinal amarelo ao ouvir qualquer coisa relacionada ao grupo. Não foi o caso do documentário “Simonal- Ninguém Sabe o Duro Que Dei”, dirigido pelo casseta Cláudio Manoel.



O título já ajudou bastante: um documentário do Simonal, uma das grandes vozes soul do Brasil, e vítima de uma das mais confusas e tristes histórias do pop brasileiro, tem de tudo pra ser grandioso, caso levado a sério. A recomendação de gente que viveu a época (como o jornalista esportivo Juca Kfouri), e o consenso de que o filme engrandece ao não tomar partido de ninguém, fazem com que ele seja praticamente obrigatório pra quem quer conhecer melhor o comportamento da classe artística (e através dela, de grande parte da sociedade) durante tempos tão tumultuados como a ditadura.



Fica a expectativa de que o filme não demore pra chegar até aqui (seja via DVD ou P2P, porque pedir pra um cinema da região passar documentários é esperar em vão), e que ele faça jus à carreira musical deste grande cantor brasileiro.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Primeiro de abril ao redor da internet

Coisinhas legais do primeiro de abril:

- Gmail Custom Time: E-mail com hora de envio customizável
- Pirate Bay: o melhor site de torrents, após uma série de imbróglios (reais) com as autoridades (incluindo um um dos melhores interrogatórios que eu já vi), resolve mudar a sede para o Egito, no meio do deserto
- Youtube Rickrolleando: O Rickroll é o meme do momento, e o site que hospeda a "Pegadinha do Mallandro" deles resolveu promover um significativo aumento no números de patos ao linkar todos os vídeos relacionados da página principal ao Rickroll. Classe.

Essas acabaram de chegar:

- xkcd: Um dos melhores sites de charge on-line direciona os clicks recebidos para o Questionable Content. Este, por sua vez, direciona para o Dinosaur Comics, que direciona de volta para o xkcd.
- Google Australia: Forçaram um pouco, mas vá lá: Pesquise o futuro no Google.
- Mccaweiss mata McFly: Em mais uma manobra para ganhar alguns pagehits, o Mundo 47, regido com punho de aço pelo marketeiro trainee Rafael Weiss solta essa: uma crise convulsiva reflexiva (por favor, algum acadêmico - ou ex - me explica o que diabos é isso, porque eu nunca ouvi falar) ceifou a vida do Michael J. Fox. Boa sacada, que já fisgou alguns.
- Virgle: O Google americano juntamente com a Virgin, mostram como é que se chuta um balde. No site, eles promovem uma expedição pra Marte, para a construção do primeiro planeta Open Source do Universo. WTF'ery de primeira.
E falando em WTF'ery...
- Uncyclopedia: até agora, o mais retardado. Definitivamente, não é para os fracos de coração.
Ah, e não vou colocar nada do Orkut. Tosco demais.

sexta-feira, 28 de março de 2008




Boa notícia? “Filhos da Esperança”, excelente filme de Alfonso Cuarón, vai virar série. Pra quem não sabe, o filme é um suspense situado num futuro pós-apocalíptico, onde uma inexplicada esterilidade masculina cria pânico mundial. No meio disso, um ex-ativista político se vê envolvido com o que parece ser a única mulher grávida do mundo.
No filme, diversas subtramas e nuances mostram um universo sólido e interessantíssimo, que se for bem abordado, tem a capacidade de criar um universo que, às suas devidas proporções, pode ser tão complexo quanto aquele criado por George Lucas.

terça-feira, 25 de março de 2008

Radio 1 Established 1967



O "Radio 1 Established 1967" é uma interessante coletânea feita pela BBC1: para comemorar os 40 anos da rádio, 40 artistas receberam um ano, e de lá teriam que tirar (e consequentemente gravar) uma música. Ainda não baixei, mas tem algumas coisas que valem a pena. Uma olhada de relance já confirma.

AUALIZADO: Ouvi uma boa parte, e posso dizer que tá massa pra caralho. O Streets cantando "Your Song" em Cockney é de fazer qualquer um rir, O The Gossip fez o "Careless Whisper" mais Gloria Gaynor que eu já vi na vida (?), os Foo Fighters mantiveram quase tudo igual em "Band On The Run", dentre outros. Baixa lá que vale a pena, eu disse.


segunda-feira, 24 de março de 2008

Ride Your Music

Onde o Joy Division encontra o Tron, e juntos eles vão fazer Enduro.


Essa é a promessa do Audiosurf, um jogo bem simples, mas com um twist interessantíssimo. É um jogo de corrida onde você deve fazer combinações com as 'peças' que estão no caminho. A grande sacada é que as pistas e as peças são elaboradas de acordo com os mp3 do seu computador (tracks, sacou?). É meio confuso de explicar, mas é bem divertido de jogar.


Eu já experimentei as pistas "Raining Blood" (Slayer), "A Day In The Life" (Beatles), "Mope" (Bloodhound Gang), "Dune Buggy" (Mutantes), que é só pra dar uma idéia da diversidade do bagulho. Recomendo pra caralho.

Sugestão (óbvia) de slogan: “Time to Grohl”

Grohl sobre a legalização de drogas: "Não acho que a gente deva negar aos doentes ou necessitados qualquer tipo de remédio. (Para qualquer tipo de doença) Eu tenho a cura. Uma bola."

Dave Grohl é o cara mais gente boa do rock: toca numa banda que equilibra bem (ou equilibrava, na época deles) aquela estranha equação de rebeldia e confiabilidade que servem pra vender mais refrigerantes, ou pelo menos como desculpa adolescente pra ganhar uma guitarra; Conseguiu se desvincular da porção drogadita/autodestrutiva do Kurt Cobain com doses cavalares de escracho; mantém um público fiel e atenção da mídia em qualquer lançamento; sabe arejar a carreira mantendo contato com novos artistas... Resumindo, é o sonho de qualquer relações públicas. E agora ele tenta dar o passo adiante, e lança a sua candidatura à presidência dos EUA. Pelo menos, de acordo com a HARP Magazine.

Mas calma lá, que lendo a entrevista, fica meio que na cara que não passa de tiração de sarro das grossas, e que tudo ta mais pra (mais uma) brincadeira do cara que teve a manha de unir o Mardi Gras com o Navegay. Dentre outras coisas, ele diz que vai ser o presidente das ‘mudanças de mudanças’ (o que seria uma boa), e diz que os EUA devem voltar a ser o país que bebe água da mangueira – chegando a sugerir que Britney Spears deveria voltar à beber água do mesmo lugar. É mais uma ótima canalhice do cara, que consegue desta forma desviar a atenção pra qualidade decadente dos discos do Foo Fighters. Uma pena.


Boa dica do Vitor.

quarta-feira, 19 de março de 2008

And Great Lyrics Rock Roll The

Baita bola levantada pelo Vitor: um quiz de letras de música, organizadas por ordem alfabética. Tá, é mais fácil jogar que explicar, clica logo lá no link e quebre a cabeça.

domingo, 16 de março de 2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

Death Metal Puppy


Crank dat!


Soulja boi, tell'em.

Taí os rascunhos do filme do Superman na ótica do sempre estranho Tim Burton. Ele foi um dos primeiros diretores cotados para dirigir o filme, que acabou virando uma verdadeira ladainha. Na época - 1998 -, o roteiro (escrito pelo nerd 8° dan Kevin Smith) envolvia aranhas gigantes, cães do espaço, Nicolas Cage de Super, Courtney Cox de Lois, Jack Nichilson de Lex, Tim Allen de Brainiac, e a produção executiva ficaria a cargo de TRÊS TONELADAS DE CRACK!!!
Sempre houve uma cautela exagerada com a franquia do Superman, pra que cada ação do herói fosse absolutamente assimilável pelo público adulto e infantil, e normalmente isso acaba gerando mais um roteiro escrito como se fosse pinturas de barro em porcelana branca. O que pra mim não tem muita diferença, especialmente levando-se em consideração que o filme do Batman tá vindo aí, e que na minha singela opinião sempre vai ganhar dos filmes do Azulão pelo fator Soilent Green: it is made of people. E tenho dito.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Teorias conspiratórias e marketing: dando um sentido à vida de nerds no mundo inteiro desde Roswell


Em um post anterior, eu pincelei algo sobre as novas táticas de marketing no cinema, e como isso pode afetar um filme (No caso, Cloverfield). E o que previ durar cinco minutos ganha novo fôlego com esta bola levantada pelo Alexandre Matias, de que as respostas que os fãs de Lost tanto procuram podem estar espalhadas em diversas produções. Tá certo que os fãs já sabiam da citação à Corporação Hanso no Missão Impossível 3, ou que os Heroes tomam Slusho (marca de um refrigerante do Alias). Mas Felicity? Paguei pra ver!

domingo, 9 de março de 2008

Parem as prensas!

Encontrado o paradeiro do verdadeiro Anton Chigurh!. Mais informações aqui.


quinta-feira, 6 de março de 2008

Who'll watch "The Watchmen"?

Depois de muita esperneação virtual, um dos mais insistentes pedidos dos participantes da Comic Con (que só perdeu para as solicitações de um cross-over furry entre Pokemon e Alien vs Predador) foi atendido: o filme do Watchmen já está sendo produzido. O diretor é talvez o único nome capaz de deixar jovens nerds e publicitários satisfeitos: Zack Snyder. E mesmo assim, a sobrancelha de muitos teima em não baixar. Por quê?

Watchmen é, como o nerd profissional e ex-ator mirim Wil Wheaton ressaltou, algo com que a classe têm sonhado desde tempos primórdios, quando a comunicação da espécie era realizada apenas através do BBS. Deturpando-se em consideração a máxima quadrinística do oráculo aracnídeo Tio Ben, todos sabemos que "com grandes expectativas vêm grandes decepções". O último filme do Superman taí pra provar isso, e mais: Zack Snyder tem em sua filmografia o ótimo Madrugada dos Mortos, que foi uma boa atualização do gênero zumbi para a geração Guy Ritchie, e 300, que mais pareceu um spin-off de alguma capa do Manowar + o que o pessoal da firma anda falando.

"All Men Play On 10": Quando começar a contagem, é hora de dar no pé.

Será que uma trama cheia de sutilezas (sendo "Os Contos do Cargueiro Negro" um dos mais flagrantes - e absolutamente geniais - exemplos), e com personagens tão cheios de nuances e conflitos serão preservados nesta adaptação? As fotos do elenco animaram um pouco os fãs que suspeitavam da escalação de atores sem muito renome para os principais papéis (destaques: Jackie Earle Harley, que pode numa boa interpretar o louco do Rorschach e Billy Crudup com o onipotente Dr. Manhattan). Só falta agora entregar um filme decente, ou a promessa de um êxodo significativo e perigosíssimo do MySpace do Snyder. Ai dele.

terça-feira, 4 de março de 2008

O Fim da Pipodélica

A Pipodélica foi uma banda duplamente importante no meu crescimento musical. Primeiro, por mostrar novas possibilidades naquela virada de milênio. Segundo, por estarem aqui do lado, e afastar de vez qualquer medo ignorante de que o talento certamente está naquelas capitais (estejam elas perto ou longe).

De várias bandas que pipocavam em revistas como a Bizz (em uma fase excelente, e que infelizmente não teve sua qualidade traduzida em números), ou nos crescentes sites de música (que ainda estavam encontrando a melhor forma de sobreviver), a Pipodélica se enveredou pelo campo do pop – uma inteligente fuga de rótulos restringentes, no caso, o progressivo – e através de texturas interessantes, letras sólidas e melodias que se equilibravam bem entre a delícia pop e experimentações ousadas, teve a sua parcela de grandes conquistas: tocou no Curitiba Pop Festival, realizou incursões sólidas pelos grandes centros do país, ajudou a colocar Floripa no mapa indie brasileiro, e ajudou (seja por ação ou influência) a acabar com aquela generalização estúpida que em SC só se ouve reggae ou som de surfista.

Pra mim o segredo da Pipodélica era a própria estrutura da banda, que sempre soube dosar bem os excelentes virtuosismos do guitarrista Batata e do baixista M. Leonardo com a segurança da bateria de Cachorro, ou a base ‘cheia de barulhinhos’ de Xuxu. Os vocais eram divididos entre os dois guitarristas, e conseguiam, apesar dos timbres relativamente semelhantes, equilibrar-se bem, ora duelando, ora criando boas harmonias.
Tudo isso pra dizer que infelizmente a banda chegou ao fim. Na comunidade do orkut, o baixista M. Leonardo avisou:

“É com pesar que comunico que depois de oito anos chutando traseiros a Pipodélica encerra suas atividades. Em breve disponibilizaremos o CD Não esperem por nós na net, com arte e tudo que tem direito. Agradecemos a todos os que acompanharam a trajetória da banda. Se serve de consolo, a banda fecha com chave de ouro sua carreira, pois é unanimidade entre os membros da banda e as pessoas que puderam ter acesso ao CD que Não esperem por nós é o melhor trabalho que realizamos. Melhor sair por cima. No meu álbum do orkut disponibilizei a arte, ainda não definitiva, mas basicamente é aquilo que está lá. Para quem tiver curiosidade....as músicas providenciaremos para download o mais rápido possível

Abs, MLeonardo"


Realmente, uma pena. Mas a gente sabe que a racinha é vaso ruim e não vai largar assim da música. Tem o álbum inédito “Não Esperem Por Nós” (um presságio?), além do trabalho solo do Xuxu. Então, até logo!

Imagem é nada: Apesar dos pesares, eles sempre tiveram bom gosto (pelo menos, no que interessa). Só fica o aviso pra banda - um case não é melhor lugar do mundo pra transportar adubo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Mais links

Ricardo Alexandre é mestre, e mestre tem lugar nos links.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Original Prankster

A impressão que eu tenho é que a sociedade prefere ser roubada que tapeada. Deve ser por achar existir algum tipo de glória em ser o coitado da história, ou simplesmente por não estar pronta para perceber quão afobada ela pode ser na hora de emitir julgamentos. Os hoaxters sabem disso, mas quem ganha a vida da infâmia dos outros não poderia esperar os louros da glória.

Diferente de Orson Welles (que imortalizou o hoax com Guerra dos Mundos, pra depois nunca mais), Alan Abel dedica sua vida à jogar na cara das pessoas seus próprios preconceitos, e consegue ser incrivelmente bem sucedido. Prova disso é a SINA (Society for Indecency to Naked Animals), cujo trabalho de colocar bermudas em animais adultos fez pipocar células da ONG em todos os EUA, além de doações de pessoas que apoiavam a causa. Além disso, ele armou o casamento de um falso Idi Amin com uma americana como forma de conseguir o green card para o ditador; posou de Garganta Profunda (o informante); criou uma escola para mendigos; criou o Euthanasia Cruise, onde os corpos dos passageiros seriam despejados no oceano, dentre outras armações.

E agora a obra do Sr. Abel estará à disposição do grande público, com o lançamento do documentário "Abel Raises Cain". Vamos ver se assim o pessoal deixa de ser pato do Manson.



Abel em uma de suas primeiras armações: ensinando executivos a melhorar as tacadas colocando movimentos de balé nas tacadas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Entortando com o Mario

Em Copenhagen, estudantes da universidade de computação (quem mais?) fizeram uma festa temática do Mario. Até os drinques homenagearam a mitologia do encanador da Nintendo. Taí uma boa idéia pro Open =)

De acordo com a organização, a cada 1-Up (foto) virado soava o som de vida ganha do jogo. (Nota do editor: mentalidade 100% à prova de cagadas)

Garfield sans Garfield









A idéia é legal: tirar o Garfield de todas as tiras do gato mais marquetável do mundo. O resultado é um Jon Arbuckle louco, e possivelmente sequelado, que conversa sozinho. Nada muito diferente de um cara solteiro que conversa (e briga, e é humilhado) com os animais de estimação.

Garfield, minus Garfield

Gauleses Irredutíveis

Cristiano Bastos foi um dos autores do "Gauleses Irredutíveis", o livro que traçou um panorama do rock gaúcho à "Mate-me, Por Favor". No blog Desorientação, ele continua discutindo o tema, com a ajuda de gente que manja. Destaque para o depoimento do Ricardo Alexandre (mestre do jornalismo musical brasileiro, autor do "Dias de Luta", cover de Samuel Rosa), do Gustavo Mini (vocal/guitarra dos Walverdes) e do indescritível Flu (indescritível) sobre os motivos dos artistas gaúchos não raro morrerem na praia - ou algo do gênero.
Tudo isso e muito mais aqui.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Os Silva

Piloto de um desenho animado, capitaneado por uma das cabeças mais iluminadas da região. Fábio Couto é um daqueles cabeças que faz bem uma carrada de coisas, inclusive - e infelizmente - cantar igual ao Bon Jovi.



"Keep The Faith"

Bad Blood Rising

Aparentemente o Supergrass voltou a ver a luz depois da melancolia do 'Road to Rouen', à julgar pelas faixas que foram soltas pela banda na internet. "Bad Blood" tá aí pra provar.


Veja este vídeo: Supergrass - Bad Blood



E foi escrevendo este post que o Vitor me enviou o link pra baixar o "Diamond Hoo Ha". Um bom punhado de motivos pra ser feliz nesse final de semana!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O Fantástico mundo do Paramarketing

Quando você vai escolher como chamar sua banda, é importante tomar alguns cuidados: primeiro, que o nome seja original. Segundo, que ele diga algo sobre a banda. Dito isso, é impressionante perceber como a onda de nomes infames consegue atingir novos patamares de digamos, originalidade.

Depois dos !!! (chk chk chk, para os que não falam em !kung) lá fora, do Uns & Outros no Brasil, e de diversas outras bandas que nasceram sob o signo do porco, vemos o crepúsculo da Brucelose, cujo nome foi inspiradamente baseado numa doença que causa "suores, dores e calafrios", e "diminui consideravelmente a esperança de vida e produz sintomas crónicos como a depressão, a anorexia(falta de apetite), dores de cabeça e musculares". Tudo isso, apesar de ser absolutamente assustador, pode ser um approach sincero junto ao público. Afinal, que tipo de lema uma banda dessa vai ter, "ouça nossa música, viva menos, e ainda concorra à hepatites, artrites, espondilites, anemias, leucopenias, trombocitopenias, meningites, endocardites e problemas visuais de origem nervosa"? Bem, à julgar pela música de trabalho deles, a resposta é sim.

Brucelose - Te Quero Mais



Mas também pode ser uma atitude revolucionária de marketing, onde a admissão das impotência frente às adversidades da vida sirva como chamariz. Caso o Brucelose vingue, poderemos ver nas prateleiras cd's do "Pedofilia Aguda", "Simplesmente Babaca", "Imitação Barata", "Crise da Meia-Idade", ou do "Wikipedia Psiquiátrica".


Atualizado: Atendendo ao pedido do sempre atento Felipe(que reza a lenda, responde por 50% da pior dupla de Rock Band do mundo), "Soco no Útero"

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

(Os outros foram Pequena Miss Sunshine e Eu Sou a Lenda)

Neste final de semana, consegui bater um recorde pessoal: juntamente com a melhor companhia do mundo, assisti 4 filmes bons em 3 dias. O que, não é nada não é nada, não é nada mesmo. Mas convenhamos que pegar 3 lançamentos e um filme relativamente novo (lançado em 2006) em seguida e que não deixe dúvidas em relação à qualidade é tão difícil quanto aprender alguma coisa em um programa da MTV.

No entanto, divago. A verdade é que o que eu tenho a dizer sobre isso é o seguinte:


Juno: eu me sinto ridiculamente pretensioso em querer dizer algo de diferente depois de ser uma das últimas pessoas do mundo à assistir Juno. Mas o que eu posso dizer é muito bom assistir um filme que apresenta de uma forma tão interessante a “nova geração” (da mesma forma que é comicamente frustrante se sentir como o tiozão do filme: alguém que já consegue ver os seus horizontes, pra usar um eufemismo bem educado). E esse meu temor se comprovou na cena onde a Juno fica surpresa ao ouvir Sonic Youth - fora de série no cover dos Carpenters “Superstar”, só faltou o clipe – como sendo uma banda ‘de tio’. Eu sei que os meus prováveis leitores são amigos (como o meu falido hit counter pode comprovar, muito obrigado) que vão se compartilhar da minha negação de velhice, o que me deixa parcialmente satisfeito.


Cloverfield: Eu me lembro bem pra caramba do final dos anos 90, aquela época fantástica em que as Spice Girls eram as artistas do milênio, o rock não poderia ficar mais enlouquecido que os Matchbox 20, e Friends ainda era legal. Pode crer que eram bons tempos. Também (ou isto é prova de que) foi a época que o marketing perdeu as estribeiras.

Em 99, Martin Scorsese vinha de duas produções de caráter mais introspectivo, relembrando seus filmes preferidos e estudando a religião (no caso, a procura pela encarnação do Dalai Lama). Quando ele voltou às narrativas mais convencionais, foi com o introspectivo “Vivendo no Limite”, onde Nicolas Cage interpreta o mesmo personagem de toda sua carreira: um sujeito à margem da sociedade, praticamente um sociopata, que procura a redenção através de uma postura cínica em relação ao mundo. Só que no caso, ele é um enfermeiro. Dá pra dizer que o filme é um Tropa de Elite, com menos ação, e dentro de uma ambulância. E quando eu digo ‘menos ação’, eu digo sem ação alguma. O que aparentemente não é a mesma opinião do trailer. Mas o que tem Cloverfield a ver com isso?

Tem a ver que é mais um sinal da era em que vivemos, onde termos como buzz, marketing, viral e ARG mostram pra gente como muitas vezes o barulho é mais importante que o conteúdo. E a experiência de assistir um filme pode começar antes da sessão de cinema.

- A real é que mesmo com (ou provavelmente por causa da) campanha de marketing pesada e descolada, Cloverfield entrega um bom filme de monstro que tem ótimos momentos de tensão. Só acho uma pena ter ficado com a impressão de que o filme vai embora cinco minutos depois de acabada a sessão.

This orgy sure is off to a slow start

Tá lá.

Aproveitem a viagem, porque daqui pra frente é só ladeira abaixo.