sábado, 27 de junho de 2009

Moonwalker

Ainda sobre o Michael, o Bruno (Urbe) relembra o que é obrigatório para todos os ratos de fliperama do começo dos anos 90: Moonwalker. A minha principal lembrança disso é do rebuliço no Sideral aqui em BC, quando meus amigos vinham me falar praticamente tendo espasmos e babando: "VOCÊVIUCARA?CHEGARAMVÁRIASMÁQUINASNOVASNOFLIPER,UMADELASÉCOMSEISBOTÕES,OUTRAÉDASTARTARUGASNINJAQUEDÁPRAJOGAREMQUATRO,EOUTRAÉDOMICHAELJACKSON,CAAAAAAAARAAAAAA!" Se é difícil pra você ler isso, imagina ouvir por trás de toda a baba e rostos derretendo. Foi nessa época que a gente experimentou um pouquinho do gosto de ser malaco, tentando colocar palitos de picolé e alumínios de Nescau pra ver se a máquina aceitava como ficha.
Apesar de possuir a trajetória mais humilde, se comparando com os outros dois jogos, Moonwalker tinha a seu favor o fato de possuir, disparado, a melhor trilha sonora (o que sempre chama a atenção, em um universo de blips e blops), e uma jogabilidade boa. Tá certo que a grande maioria vai se lembrar da versão pra MEga Driver e Master System, que nem chegam aos pés do arcade. Belíssima lembrança.

10 anos do Gigante de Ferro

Disso eu me lembro muito bem. Em 1999, eu era rato do Imdb e do Rotten Tomatoes, e me lembro que os dois deram destaque pra uma animação desconhecida (pra quem acompanha cinema pelos cartazes nas salas de Camboriú, ou pelos teasers na TV da época) sobre um robô gigante. Naquele ano, chamava mais a atenção o fato de ser dublado pela Jennifer Aniston (pô, só a voz?) e pelo Harry Connick Jr. (o que depunha contra, porém, divago), do que pela premissa aparentemente chocha - um robô gigante chega à Terra? "E daí, 99 foi ano de Matrix, cara!". No final, a letargia dos cinemas da região fizeram com que eu só assistisse o filme em VHS, no ano seguinte. E o que eu vi ficou marcado até hoje.

O Gigante de Ferro é aquela história que provavelmente já deve imaginar (um gigante de ferro acaba na Terra, um menino vira seu amigo e mentor, perigos perigos perigos, crescimento para o menino, um coração para o gigante), no entanto, o que poderia virar uma experiência absolutamente descartável nas mãos de qualquer diretor, aqui vira uma história contada com extrema delicadeza e cheia de estilo (o robô computadorizado, dublado por um Vin Diesel logo após Soldado Ryan, continua ótimo). O que não espanta hoje, sabendo que o diretor é Brad Bird, responsável por 'Os Incríveis' e 'Ratattouile'. Um filmaço, e que definitivamente não merece ser esquecido pelo tempo.

Ótima lembrança do Sadovski



Projeto White Glove Tracking


Diretamente dos arquivos do Chiphead, continuando as homenagens ao MJ, vem o White Glove Tracking. Uma iniciativa coletiva que mapeou todos os frames da histórica apresentação de Billie Jean no aniversário da Motown, pra ressaltar a luva branca. Conferem, não tem?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Agora, sim. Toca pra Neverland.


Gifs at Giftube.com

-Sou da opinião de que tem algumas informações que a gente nasce sabendo, tipo o que significa Beatles, Hitler, Rede Globo, Nescau, etc. Michael Jackson entra perfeitamente nessa categoria, especialmente pra que nasceu nasceu na primeira metade da década de 80, como eu. Conversando ontem com a Josi, me lembrei de como eu vi o clip de Thriller no Fantastico (acho difícil que tenha sido no lançamento, afinal de contas, eu tinha quase dois anos de idade), sabendo apenas que aquilo era legal demais pra deixar de ser assistido. Mesma coisa no Bad, e bem menos no Dangerous (o fundamentalismo rock amador condenava). Porém divago.

Acho que não tem muito o que ser dito sobre a morte do Michael além disso. Não creio que ele tenha envelhecido tão bem para as novas gerações (já que o estilo de superestrelismo de Michael está bem mais pro tempo do Elvis que pra época da internet), mas mesmo assim ele foi audição obrigatória pra qualquer um que tenha vivido os anos 80. E acho que dá pra chamá-lo de Rei do Pop sem qualquer demérito, até porque foi ele quem criou o ritmo ‘pop’ (aquela mistura inominável que o consumidor médio ouve).

-O Bianchini fez a eulogia definitiva: Falou em algumas músicas o que blocão nenhum poderá dizer (eu não colocaria aquele bloco mais recente nem morto, mas tudo bem). O Chico Barney também falou a real: “Michael faleceu nesta quinta-feira, um lamentável 25 de junho, apenas para deixar seu nome escrito para sempre em nossos corações - ainda que, quase sempre, com a grafia errada.”

-Acredito que apenas a morte dele pra causar essa comoção toda, chegando a confundir o Google, e derrubar o Twitter. Durante todo o período entre a internação e a confirmação da morte do MJ, uma avançanche de informações desorientou todo mundo (incluindo aí uma falsa notícia de morte do Jeff Goldblum, coitado), e fez com que portais de gigantes da comunidação tivessem que retificar manchetes algumas vezes.

- Quanto à vida pessoal, tenho mais esperança do que nunca de que seja lençada a biografia definitiva de Jackson, o maior caso do que o estrelato pode fazer com o cidadão, pro bem e pro mal.

- Enquanto isso, fica o que interessa, que é a música, nesse grande encontro, com Michael cantando pouco - mas bem demais, e de verdade! - e James Brown):

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Play Him Off, Keyboard Cat!

Taí o mais novo meme da praça, o Keyboard Cat é a resposta definitiva (seja lá quanto valha um 'pra sempre' na internet...) pra quem reclama do quanto seria bom ter uma música de fundo na vida.




Parece bobo, não é mesmo? Vamos ver a mágica em ação, então:



Mas peraí, isso é filme!
Então tá:



Mas peraí, isso é TV!
Beleza...



Não tem em português, não?
Já é!



Sobe o som, Keyboard Cat!