terça-feira, 15 de julho de 2008

Toe Jam - The BPA

Clip do Brighton Port Authority - BPA -, projeto do Fatboy Slim com o David Byrne. Curti a música, mas o destaque não vai (somente) para ela. O clipe da "Toe Jam" (que eu tenho certeza quase que absoluta que nada tem a ver com o clássico jogo de Mega Drive) encontrou a sua sacada utilizando as tarjas de censura para fazer desenhos/animações. Tudo isso de uma forma quase que totalmente inocente, levando-se em consideração que é uma festa num apê com gente pelada pra tudo quanto é lado. Descobri nessa semana, e achei show de bola.

(NOTA: Alguém consegue hospedar os videos do Myspace no blog? o blogger fala que um tag qualquer não tá fechado...)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Muy bueno!




Baita blog pra jornalistada: o Relize Byzarro, como o próprio nome (completamente torto) diz, fala de releases curiosos, pra dizer o mínimo: de forçações de barra bem estranhas à completas bizarrices bem documentadas pelo pessoal da RBS, que tá montando um consistente núcleo de blogs. Vasculhando por lá, dá pra encontrar coisas bem interessantes.
Nota: Essa capa do Bizarro desenhada pelo Matt Groening ficou classe pra caramba, vai dizer?

É complicado...





(Antes de começar o texto, tenho que esclarecer uma coisa: sou funcionário público de um serviço fundamental em uma cidade do 'interior' (leia-se 'não capital') de SC. Isso não explica muita coisa, mas certamente complementa várias outras)

Já faz um tempinho que isso me incomoda: todo dia eu vejo “reclamações” de praticamente tudo. O problema não é o descontentamento, algo que eu acho normalmente natural, e teoricamente construtivo. O problema são as aspas. Porque o que chega até mim à rigor não são reclamações, mas é o famoso “Com essa nova lei, fica complicado...”, ou “Com esse servicinho que a Empresa X tem, fica difícil...”. E essa mistura de burrice, sarcasmo idiota e falta de culhões pra falar na cara que não gosta de algo me tira do sério.

Se eu fosse um cara chato, levaria isso de uma forma cínica, e responderia como se não tivesse ouvido nada, e fosse a reivindicação honesta de alguém que está realmente preocupado com o bom andamento do procedimento X, mas na verdade todos nós sabemos que isso não é a real. Na verdade, isso é a reclamação contida de alguém que não tem a manha de falar que acha tal coisa uma bosta ou que o fabricante daquele produto merecia enfiá-lo onde o sol não bate, mas que não sei por que motivo acho que a forma mais efetiva de conseguir expor a sua revolta é apenas sugerindo. Tenho quase certeza que o cidadão acha que cumpriu o seu papel de cidadão ao deixar subentendido que ele está absolutamente revoltado.

E o pior é que já se vê isso na mídia. Em jornais da região a gente percebe colunistas utilizando esses 'argumento', o que me faz pensar no seguinte dilema Tostines: “Nossos colunistas fazem isso por que é assim nas ruas, ou as ruas são assim porque nossos colunistas fazem isso?” A resposta, meu amigo é complicada...